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Qual deve ser o seu nível de preocupação com cada tecnologia do futuro?

Carros autônomos, bombas nucleares, inteligência artificial.


Revista americana criou uma escala de 1 a 5 para as ameaças futurísticas Você é daquelas pessoas que têm medo de um futuro dominado por robôs ou dos que acreditam que eles chegaram para facilitar a nossa vida? O que pensa sobre os carros autônomos? E sobre a internet das coisas? É difícil encontrar consenso sobre o perigo (ou não) que essas tecnologias podem representar. Até mesmo dois dos maiores empresários do Vale do Silício, Mark Zuckerberg e Elon Musk, já entraram num conflito sobre o assunto. Enquanto o primeiro, CEO do Facebook, acha irresponsável espalhar o medo em torno da inteligência artificial, o segundo, CEO da Tesla e da SpaceX, fica com um pé atrás. Pensando nisso, a revista norte-americana Wired criou uma "escala de ameaça" para essas novas tecnologias: de 1 (você não têm de se preocupar) a 5 (estamos todos ferrados). Confira:


Hackers vão vazar meus emails?

Conseguir acesso ao seu e-mail não é a missão mais difícil do mundo. Parte disso se deve ao fato de que hackers têm se tornado mais habilidosos. Mas não que eles precisem. "Um e-mail habilmente escrito, dizendo: ´oi, sou o profissional de suporte técnico e preciso saber sua senha` ainda funciona com muita gente", diz Seth Schoen, tecnólogo sênior da Electronic Frontier Foundation. A maioria das pessoas, contudo, não precisa surtar: o vazamento de mensagens não é muito frequente contra gente comum. Caso você seja famoso ou lide com informação altamente sigilosa, vale ficar de olho. Nível de ameaça: 4.


Estou sendo espionado pelo microfone do meu celular?

É muito possível, segundo a revista. E não só por cibercriminosos, mas por empresas. Isto é, o seu smartphone pode ser usado como dispositivo de espionagem para fins publicitários. Cada vez mais aplicativos que instalamos no celular estão pedindo para acessar o microfone para, com isso, refinar a exibição de anúncios. Quer reduzir sua exposição? Verifique as configurações de privacidade para ver quais apps podem, de fato, usar seu microfone. Nível de ameaça: 5.


Estamos preparados para uma ciberguerra?

Em um livro intitulado "Cyber War", o consultor de segurança antiterrorista Richard Clarke ilustrou como alguns países se sairiam diante de um conflito digital. Se por um lado os EUA não apareciam nada bem na avaliação de Clarke, a Coreia do Norte estava no topo. O motivo é simples: a falta de dependência digital. Os EUA são muito dependentes da internet, diferentemente de seu rival asiático.Isso significa que as nações como os EUA têm de pensar em como se defender de ataques à infraestrutura ligada à internet. "Podemos manter nossos sistemas analógicos antiquados, mas confiáveis, para que possamos recorrer a eles diante de um desastre digital", diz a revista. Em 2015, quando uma equipe de hackers apagou dezenas de subestações elétricas na Ucrânia, as empresas de serviços públicos dispunham de técnicos prontos para ligar tudo manualmente. Nível de ameaça: 4.


Hackers lançarão bombas nucleares?

Bastante improvável. Bombas nucleares não estão conectadas à internet, deixando difícil alguém invadir seus sistemas. Essas armas são controladas por computadores sem conexão à rede e por comandos humanos. Nível de ameaça: 1.


Um carro autônomo pode me atropelar?

Fique tranquilo. Mesmo que você esteja de férias em uma das cidades americanas onde esses veículos são testados (São Francisco, Boston e Tempe, no Arizona), saiba que há sempre um engenheiro treinado a bordo para garantir que a tecnologia não saia do controle. Uma vez que esse tipo de carro tome as ruas de vez, a tecnologia não deve ser infalível, mas a intenção é que seja mais segura e que haja menos acidentes do que hoje, quando a maioria deles é atribuída a um erro humano. Nível de ameaça: 2.


A inteligência artificial vai se virar contra mim?

Segundo a Wired, a inteligência artificial poderia um dia ser capaz de realizar experimentos científicos e até mesmo criar mais inteligência artificial. Tudo sem intervenção humana. Há especialistas preocupados que, a medida que a tecnologia avance para além da compreensão humana, seu comportamento possa divergir dos objetivos pré-programados. Cabe aos desenvolvedores, assim, construir robôs com "valores humanos". Nível de ameaça: 3.

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